Lendo os comentários não-adventistas, já estamos precavidos de possíveis desvios. Mas numa Bíblia adventista o filtro cai, e aí reside o perigo. A lista abaixo deve ser entendido como uma carta aberta à CPB para correção na próxima edição. Aberta porque os erros foram públicos, 1 Timóteo 5:20.

Primeiro, quero ressaltar comentários felizes:

Ez 9 diz que se refere ao selamento, Gn 1:5 diz que foram dias literais. Condena homossexualismo em Lv 18:22 e Rm 1:26. Outros comentários bons que encontrei: Nm 25:8, Nm 26:54, Jz 5:23, Jz 9:5, Jz 11:39, Rt 3:7.

Comentários errados: 

Gn 6:13 “Deus instruiu Moisés quanto ao tipo de madeira…para a arca, com betume”. Não foi Moisés, mas Noé.

Gn 19:24 Andrews sobre o fogo e enxofre que destruiram Sodoma: “Pode ser uma referência a uma tempestade de fogo causada por um terremoto”. Por que sugerir que foi uma causa natural, duvidando que foi uma retribuição divina, como o capítulo anterior deixa claro? Seria para fugir ao estigma de um ‘genocídio’ feito por Deus? Deus tem todo o direito não só de realizar um genocídio como de destruir toda a humanidade ímpia.
 
Sl 51:5 Andrews: “O pecado não é somente um ato, mas também um estado no qual nascemos.” Essa noção remete à do pecado original. Esse verso se refere à natureza pecaminosa; os judeus crêem na inspiração nos Salmos mas não nesta noção.
 
Is 2:1 EGW fala que se aplica ao fim, mas Andrews diz que aponta para um “período de reconciliação e adoração universal.” Cheira a dispensacionalismo (Israel literal reestabalecido) e universalismo (Deus vai acabar salvando todos).
 
Is 11:6-9 se refere à nova terra, como a Bíblia Andrews também reconhece. Mas não deixa de dat o colorido dispensacionalista e diz que se trata da previsão da “vinda do Messias, que trará o conhecimento de Deus, anulará toda violência e inaugurará um reino de paz. Ele estabelecerá a harmonia universal.” Qual seria a intenção por trás desse vocabulário dispensacionalista? Seria mostrar que afinal não diferimos tanto da crença dos evangélicos e não somos seita?
 
Ob 1:15 Andrews diz que este dia do Senhor “traria juízo sobre Edom” mas o próprio verso diz que é “sobre todas as nações”. Assim, se torna relevante para o tempo do fim.EGW fala q se aplica ao fim, mas Andrews diz que aponta para um “período de reconciliação e adoração universal.” Cheira a dispensacionalismo (Israel literal reestabalecido) e universalismo (Deus vai acabar salvando todos).
 
 
Dn 11:45 Andrews diz que o glorioso monte santo é o monte do templo em Jerusalém literal. Isso é dispensacionalismo puro, pois estes versos descrevem eventos finais. Aqui se refere à igreja adventista do sétimo dia, ver Veith O Rei do Norte 1 e 2.
 
Mc 16:9:20 expressa incerteza se o trecho se encontra no original. Nossa profetiza nos assegura em DTN 823:
“Quando o Salvador disse: ‘Ide, ensinai todas as nações’, disse também ‘Estes sinais seguirão…” e cita o v. 17 e 18 na íntegra. Ela também viu estes versos no cartão de ouro em Primeiros Escritos.
 
Rm 1:16 Andrews diz que é poder “para efetuar a ressurreição” apesar de o próprio versículo dizer que é poder para salvação. Salvar do que? Mt 1:21 responde: do pecado.
 
Gl 3:25 aplica o aio primariamente à lei cerimonial e depois também à moral. Mas Ellen White diz que é ao contrário: “Nesta passagem, o Espírito Santo, pelo apóstolo, refere-se especialmente à lei moral.” ME1 234.5
 
Cl 1:23 Andrews: isso de que o evangelho foi pregado a toda criatura, parece ser uma hipérbole. Ellen White cita o texto não questionando a veracidade e diz que assim também será agora. DTN 447.5
 
1Tm 5:20 Silêncio sobre este verso que diz que devemos repreender publicamente pecados públicos. Mas só comenta 2 versos antes, sobre a importância de apoiar financeiramente o ministério.
 
1 Jo 3:4 Andrews diz que há “outras definições de pecado” enquanto que Ellen White diz: “Pois bem, precisamos compreender o que é o pecado — a saber, que ele é a transgressão da lei de Deus. Essa é a única definição dada nas Escrituras” FO 50.1 Única definição. Única. Afinal, cremos que EGW é profetisa ou não?
 
1 Pe 3:1 Andrews diz que isso das esposas submissas era no contexto da cultura mediterrânea do primeiro século. Reflete a agenda feminista. Se seguirmos esse raciocínio não podemos seguir nenhuma instrução bíblica, nem de Ellen White, porque foram para aquela época. Quem decide o que é para hoje e o que para aquela época? Naturalmente as autoridades eclesiásticas. Aceitar isso significa dar as boas-vindas a outra idade média.
 
1Jo 3:6 Comentando o verso que diz que quem permanece nele não vive pecando, Andrews diz que aí fala da realidade final de que os filhos de Deus serão puros como o Pai. Mas o verbo está no presente.
 
Ap 3:8 Diz que sobre a porta aberta: “portas de testemunho ou oportunidades missionárias”. Isso neutraliza a relevância profética e do santuário. Ellen White diz que aqui se refere ao novo acesso ao santíssimo onde Jesus entrou em 1844. GC 429.2
 
Ap 13:1-18 Andrews diz que a besta do mar é uma aparente paródia de Cristo. Seguindo o raciocínio, diz sobre que foi golpeada à morte, em Ap 13:3 que aqui se refere à cruz. Não menciona o apriosionamento do papa em 1798 como EGW indica no GC.
 
Ap 13:1-7 fala que foram os eruditos protestantes que identificaram “esta besta como o papado” e acrescenta: “da idade média”. Sugere que o papado moderno não se encaixa na descrição.
 
 
 
Congresso MV, preservando a unidade doutrinária da IASD. Não queremos o ceticismo do primeiro mundo em nossas publicações.
 
Editores da CPB, agradedemos pelo vosso empenho. Um pastor de alto escalão comentou que vocês já deram uma limpa teológica na Bíblia. Se foi assim, parabéns. Tenhamos a coragem de discordar dos eruditos americanos nesses pontos que minam a luz que já temos.
 
Apesar de ser uma comissão que decide o conteúdo da Bíblia, o chefe dessa comissão é Jon Dybdahl, alto místico adventista, veja esses vídeos legendados. 
 
Para artigo sobre como a Andrews está de forma velada favorecendo o homossexualismo, veja artigo.

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